O primeiro aceno da nossa editora, que veio a se tornar a conhecida como Editora Fissura, se deu quando Lucas Braga e Mar Fonseca se conheceram em Santa Maria, longe de suas cidades-natais. Egressos do curso de Comunicação Social - Produção Editorial da Universidade de Santa Maria, a editora foi de fato criar forma com o lançamento do seu primeiro livro públicado, Populário LGBTQIA+: vivências, narrativas e laços, financiada pelo Catarse, fruto do Trabalho de Conslusão de Curso (TCC) da dupla, em 2023. O primeiro lançamento da editora chegou ainda com o primeiro nome: Editora Crisálida, que em julho de 2025, no aniversário de dois anos da editora, mudou de nome para Editora Fissura.
A coletênea que reuniu mais de 20 autores da comunidade LGBTQIAPN+ foi a transformação final de lagarta para borboleta, e permitiu que a dupla vislumbrasse um mercado editorial mais acolhedor, diverso e respeitoso com os autores nacionais, principalmente autores independentes ou estreantes. A partir daí, a Editora Fissura voou para diversas estantes do país, com lançamentos como Depois da Bruma (2024), uma coletêna de resgate da fantasia escrita por mulheres no século XIX e XX, O Último Dia (2024), um romance lésbico no fim do mundo, Escrito Autista (2024), um manual anticapacitista, Distante (2025), um livro em ação social que ajudou com a doação de livros para as bibliotecas das escolas públicas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul em 2024, Omelete: O Hamlet da ZN (2025), uma releitura do clássico Hamlet contextualizada no Morro do Borel, Rio de Janeiro; entre outros.
Editora independente, plural, jovem, disruptiva, crítica, ousada e queer, a Editora Fissura batalha cada dia mais por narrativas com propósito social e cultural, enriquecendo as páginas de afeto e muita dedicação para transformar as obras dos autores em verdadeiras fissuras no mercado editorial brasileiro.
